Detalhe

Cadeira 13

Amália Max

Fundador

Amália Max Buss nasceu em Ponta Grossa, Paraná, no dia 13 de julho de 1929, filha de João Max e Maria Sukusttorf Max. Viúva do ex-combatente Ten. Adão Buss e mãe de Sueli Maria; de Edmilson e de Álvaro Augusto.

A poeta, artista plástica e professora Amália Max era presença ativa nos meios culturais e literários, notadamente, nos paranaenses. Por muitos anos, destacou-se como uma incentivadora das atividades poéticas focadas na trova. Integrou a União Brasileira de Trovadores, que presidiu, a Academia de Letras dos Campos Gerais, da qual é fundadora da cadeira 13, foi ainda membro da Academia de Letras José de Alencar, do Centro de Letras do Paraná, entre outras inúmeras instituições e organizações, até mesmo internacionais. Tomou posse na Academia de Letras dos Campos Gerais em 2 de junho de 1999 como fundadora da cadeira nº 13, em cerimônia realizada no Clube Pontagrossense, sendo recepcionada por Túlio Vargas, Presidente da Academia Paranaense de Letras.

Amália Max publicou diversas obras e também participou de diversas coletâneas poéticas. Destaque paranaense, foi homenageada diversas vezes por contribuir para a cultura brasileira, recebeu também centenas de premiações em Jogos Florais, em outros certames literários e, até mesmo, como artista plástica. Em 1980, por ocasião da 1ª visita do Papa João Paulo II ao Brasil, fez uma pesquisa levantando os nomes dos Papas desde S. Pedro no ano 42, até João Paulo II em 1978. Tal pesquisa foi publicada no livro Estudos e Excertos, de Renato Báez, em 1985, com grande repercussão nacional. Em 1981, lançou o livro de trovas Escaninho.

Confessou, em certa ocasião, que a homenagem máxima de sua vida aconteceu quando o Colégio Estadual 31 de Março imortalizou-a dando seu nome à sua Biblioteca: “Biblioteca Poetisa Amália Max”. Por mais de vinte anos, manteve coluna literária semanal no jornal Diário dos Campos, e por décadas colaborou regularmente com o boletim informativo da ASMIRE (Associação dos Militares da Reserva). É mais que justificada a sua presença, em forma de verbete, no referencial Dicionário crítico de escritoras brasileiras, da pesquisadora Nelly Novaes Coelho.

Amália Max Buss faleceu em sua cidade natal, na noite de 8 de julho de 2014.

x