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O Antigo Brasão

Brasão Antigo

O brasão da Academia de Letras dos Campos Gerais traz à esquerda, ao fundo, três araucárias, e logo abaixo, três pés de erva mate, árvores que identificam a região dos Campos Gerais e o próprio Paraná. O corcel "rompante" e o cavaleiro formam um conjunto e significam a luta eterna e urgente em favor da cultura, contra a ignorância. A arma utilizada é uma lança em forma de pena ou caneta. Na mão esquerda, carrega o livro aberto que contém o nosso lema: "formam habe, sanorum verborum", um pedaço do versículo 13, cap. 1, da 2ª Carta de São Paulo a Timóteo e que, numa tradução livre, significa "conserva a pureza da linguagem". O texto bíblico vai mais longe: "formam habe sanorum verborum, quae a me audisti in fide et in dilectione in Christo Iesu" (Conserva o modelo das sãs palavras que de mim tens ouvido na fé e no amor que há em Cristo Jesus). Essas quatro primeiras palavras dirigidas a Timóteo são utilizadas, isoladamente, em diversos textos.

Autoria: Josué Corrêa Fernandes.

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O Novo Brasão

A Academia de Letras dos Campos Gerais completou 20 anos. Nossa alegria em ver chegar a nova aurora a partir de duas décadas de vida motivou a atualização do Brasão (identidade visual) da entidade em comemoração à data e para fazer frente aos tempos vindouros. A necessidade de melhorar a aplicabilidade do Brasão no universo virtual e garantir a reprodutibilidade também se tornaram prementes passados 20 anos da elaboração da arte inicial. Vale destacar que o conjunto formado pelo corcel “rompante” e o cavaleiro que formam um só todo e significam a luta eterna e urgente em favor da cultura e contra a ignorância tendo como arma a lança em forma de pena ou caneta e o livro, que nesta versão está presente no centro do escudo carregado pelo “cruzado”, foram mantidos, pois representam o simbolismo de como a Academia de Letras dos Campos Gerais compreende seu papel de atuação. O lema: “FORMAM HABE SANORVM VERBORVM”, que numa tradução livre significa: Conserva a pureza da linguagem, agora está destacado. A direção do conjunto mudou para um movimento da esquerda para a direita que sugere progresso, ascensão e desenvolvimento. A representação aos Campos Gerais se dá pelas mandalas de pinhões, sementes das Araucárias que também fazem referência e homenageiam o Movimento Paranista, fazendo valer o sentimento de amor à terra. O verde musgo foi escolhido como cor principal para enfatizar a questão geográfica, sendo a cor das folhas do pinheiro-do-paraná, além do dourado envelhecido que confere nobreza à composição. A apresentação do Brasão em forma de círculo aberto sugere dinamismo e o significado de que a Academia é aberta a novos integrantes, ideias, pensamentos e novos tempos. Particularmente destaca-se o elemento humano no Brasão, nem sempre presente nos brasões de entidades culturais, entretanto imprescindível, pois somente o ser humano é agente transformador do mundo.

Criação: AFábr1cA

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