Segundo “Colóquios do Agora”: “Literatura de autoria negra: limites e possibilidades para reflexões em prol de uma sociedade antirracista”, com a Profa. Dra. Aparecida de Jesus Ferreira.
A Academia deve cumprir seu papel de cultivar, preservar e divulgar o vernáculo e a literatura, e como partícipe da sociedade abrir suas portas, convidar as pessoas para encontrarem a paz na cultura. Acompanhar o que se diz, o que se pensa, o que nos afeta de um modo ou outro e compartilhar os conhecimentos, é o ser e fazer de uma academia.
Assim, instituímos os “Colóquios do Agora”, com o objetivo de participar do debate que possa sensibilizar as pessoas a dúvidas, reflexões, discussões, sugestões... Juntos, comunidade e Academia, encontraremos significados novos para assuntos que, de certa forma, nos pertencem e devem fazer parte do nosso exercício em defesa da linguagem e da cultura.
O tema de nosso primeiro colóquio foi sobre o empobrecimento da linguagem, coordenado pelo acadêmico Dr. Sérgio Monteiro Zan, com a presença de acadêmicos, professores, pesquisadores, estudiosos do assunto – foi uma experiência ímpar e aprovada.
Nosso segundo “Colóquios do Agora”, com muita satisfação, trouxe até nós a professora, pesquisadora, escritora Dra. Aparecida de Jesus Ferreira, com a palestra “Literatura de autoria negra: limites e possibilidades para reflexões em prol de uma sociedade antirracista”, provocando uma reflexão do agora, discussão que acertadamente está cada vez mais presente na sociedade, e ainda perdurará. Agradecemos a sua pronta disponibilidade em atender o nosso convite, sabemos de sua agenda intensa. Aprendemos muito com as suas valiosas reflexões em prol do desenvolvimento humano, sua inigualável expertise a torna inesquecível.
A palestrante salientou que o pensar antirracista é o pensar em uma sociedade em que todas as pessoas sejam incluídas, inclusive a partir de seus escritos e experiências; lembrou ainda que a nós, como autores e autoras, cabe pensar em termos de personagens de qualquer origem, e em como estarão caracterizados, se serão protagonistas, se terão destaque, se serão pensadas como médicos, dentistas, advogados, ou serão personagens subalternos; o escritor faz suas escolhas sobre a vida de seus personagens, podendo ou não colaborar para uma sociedade antirracista; asseverou que os conhecimentos internalizados por nossas vivências ficam explícitos em nossas escritas.
