Em nova fase da sua programação de atividades, a Academia de Letras dos Campos Gerais (ALCG) realizou a primeira reunião itinerante deste ano, na cidade de Palmeira (29/4). Como instituição literária, segundo lembra a presidente Neuza Helena Postiglione Mansani, a ALCG tem a finalidade de promover a excelência do vernáculo, da literatura e a vitalidade criativa da língua, contexto esse que abrange a cidade de Ponta Grossa como sua sede e os municípios da região dos Campos Gerais. Depois da solenidade que marcou a posse de três acadêmicos eleitos em outubro de 2022, cerimônia que repercutiu a importância da entidade no cenário artístico-cultural paranaense (Clube Ponta Lagoa/Ponta By Night, em 20/3); e do lançamento bem sucedido da segunda edição do livro Crônicas dos Campos Gerais II (Biblioteca Central Professor Faris Michaele/Campus de Uvaranas da UEPG, em 13/4), a Academia de Letras começa a desenvolver as comemorações alusivas aos 25 anos de sua fundação, em março de 2024. Logo após a abertura da reunião presidida por Neuza Helena Mansani (Saguão da Prefeitura de Palmeira), a acadêmica Luísa Cristina dos Santos Fontes apresentou uma breve trajetória da Academia de Letras em seus 24 anos de existência e as perspectivas para as comemorações do Jubileu de Prata, assim como rememorou os acadêmicos da ALCG nascidos em Palmeira e outras personalidades com significativa vinculação com o município. Representando a comunidade de Palmeira, o acadêmico Arnoldo Monteiro Bach prestou homenagem aos palmeirenses Maria Edite Lederer e Alfredo Bertoldo Klas, ambos integrantes da Academia de Letras dos Campos Gerais. Antes da última parte da reunião, acadêmicos e convidados receberam as boas-vindas do prefeito Sérgio Luís Belich, que, em seu discurso, agradeceu a escolha da cidade de Palmeira para a primeira reunião itinerante.
ACERVO HISTÓRICO MUSICAL
Na sequência da sessão itinerante, o acadêmico Douglas Passoni de Oliveira, palmeirense ocupante da Cadeira 8, apresentou sua pesquisa sobre o resgate e catalogação do Acervo Histórico Musical de Palmeira, destacando em sua fala a presença de compositores dos Campos Gerais como resultado do material devidamente organizado pelo pianista e escritor. Douglas encerrou sua exposição, anunciando, juntamente com o vereador Egon Krambeck, a criação da lei que torna o Hino à Palmeira símbolo oficial do município. A escritora Vânia Ennes, neta do jornalista e escritor Heitor Stockler de França, falou em nome da família, com breve destaque à vida e obra do palmeirense. O encerramento da reunião foi realizado pelo acadêmico Rafael Gustavo Pomim Lopes, vice-presidente da ALCG, que declamou versos de Heitor de França. Em Palmeira, o cerimonial esteve a cargo dos acadêmicos Flávio Madalosso Vieira e Carlos Mendes Fontes Neto. Após almoço na Colônia Witmarsum, os acadêmicos e alguns convidados realizaram, no mesmo dia, uma visita à acadêmica Maria Edite Lederer, na Colônia Quero Quero, oportunidade em que Pedro Carlos de Campos, fundador da Cadeira 29, interpretou com voz e violão poema de Lederer, com música de sua autoria.
Mesa diretiva, com a presença do vereador Egon Krambeck, prefeito Sérgio Luis Belich, presidente da Academia de Letras dos Campos Gerais, Neuza Helena Postiglione Mansani, presidente do Instituto Histórico e Geográfico de Palmeira, Rogério Geraldo Lima e a secretária-geral, Teresa Jussara Luporini
Integrantes da Academia de Letras, em companhia do prefeito Sérgio Belich, vereador Egon Krambeck e da escritora Vânia Ennes
Vereador Egon Krambeck, Marli Bornancin Yamaguchi, Zita Schön, Sérgio Luís Belich, Neuza Helena Mansani, Vânia Ennes, Douglas Passoni de Oliveira e Teresa Jussara Luporini
Douglas Passoni de Oliveira, quando da exposição de sua pesquisa sobre o resgate e catalogação do Acervo Histórico Musical de Palmeira
Arnoldo Monteiro Bach, quando da homenagem aos acadêmicos Maria Edite Lederer (Cadeira 28) e Alfredo Bertoldo Klas (Cadeira 24)
Visita à acadêmica Maria Edite Lederer, em sua residência na Colônia Quero Quero