Encontro dos mais agradáveis e proveitosos marcou a segunda reunião itinerante da Academia de Letras dos Campos Gerais (ALCG), realizada na cidade de Castro, no último sábado (3), na Casa da Cultura Emília Erichsen. “Na terra-mãe dos Campos Gerais, fomos recebidos com a fidalguia dos castrenses, com muito carinho e protocolar acolhimento”, diz Neuza Helena Postiglione Mansani, presidente da ALCG, lembrando da recepção calorosa de Nilcéia Zens, diretora do espaço cultural, onde a comitiva de acadêmicos foi ‘aquecida’ com um saboroso café da manhã. Logo após a execução do Hino da Cidade de Castro, Luísa Cristina dos Santos Fontes, diretora da Biblioteca Paranista Eno Teodoro Wanke, relatou em breve alocução a história da ALCG e sua configuração, com destaque para patronos, fundadores e ocupantes castrenses que marcam a trajetória da Academia, desde sua fundação, há quase 25 anos.
Na sequência da reunião, Teresa Jussara Luporini , secretária geral da Academia, fez também breve abordagem referente às questões acadêmicas, passando a palavra para Nilcéia Zens, diretora da ‘Emília Erichsen’. Em seguida, o acadêmico Douglas Passoni de Oliveira se apresentou ao piano sob aplausos da plateia presente na reunião, que teve continuidade com a acadêmica e historiadora Aída Mansani Lavalle, numa apresentação especial a respeito de seu livro Nos tempos da província: Emília Erichsen e o ensino em Castro, lançado em 1992. Por sua vez, Amélia Podolan Flugel, diretora do Museu do Tropeiro, historiou brevemente sobre a vida e obra dos escritores Oney Barbosa Borba, Fidélis Franco Bueno e José Pedro Novaes Rosa, constante de livro acerca dos ilustres castrenses in memoriam.
Com passagens por alguns veículos de comunicação de Castro, antes de fixar residência em Ponta Grossa, o jornalista e acadêmico Eduardo Gusmão, em breve exposição, traçou significativo painel sobre os primeiros jornais de Castro. Ainda durante a reunião, a presidente Neuza Mansani recebeu por intermédio de Daniel Schendroski Filho, superintendente da Cultura, e do acadêmico Ronie Cardoso Filho, anfitrião da reunião itinerante, a doação de um conjunto de jornais históricos da cidade de Castro para o acervo da Academia de Letras dos Campos Gerais. Dois outros momentos marcaram a reunião da ALCG na Casa da Cultura Emília Erichsen: Arnoldo Monteiro Bach, acadêmico procedente de Palmeira, que narrou sobre a passagem de Dilermando de Assis por Castro; e Ronie Cardoso Filho, que trouxe a alma poética da escritora castrense Hilda Koller. Encerrando a reunião, Neuza Mansani convidou todos e todas para uma visita guiada à Casa da Cultura Emília Erichsen, em companhia da diretora Nilcéia Zens.
Visita ao Moinho e Museu
Depois das atividades programadas no decorrer da reunião, os integrantes da comitiva da Academia de Letras dos Campos Gerais empreenderam visita à Colônia Castrolanda, onde tiveram almoço no restaurante do Centro Cultural Castrolanda. Com um convite do jornalista e diretor proprietário do jornal Página Um, Sandro Adriano Carrilho, logo após percorrerem as dependências do Moinho do Centro Cultural, os acadêmicos visitaram as instalações do Museu da Imigração Holandesa, tecendo elogios à organização das peças e imagens fotográficas que registram a história laboriosa da vinda do povo holandês ao Brasil.